26 setembro 2006
Blair diz-se "orgulhoso" por matança no Iraque e Afeganistão
Após ser apontado por um morador de Manchester como criminoso de guerra, o primeiro-ministro britânico afirmou hoje (25/9) que está "orgulhoso" da sua política externa, que invadiu o Afeganistão e o Iraque e participou da agressão à ex-Jugoslávia há 7 anos.
Participando de uma sessão de perguntas e respostas com leitores de um jornal de Manchester, onde o Partido Trabalhista está a realizar a sua conferência anual, Blair defendeu emotivamente a matança que patrocinou. Um leitor perguntou se o primeiro-ministro achava que existiria "um ou uma policia suficientemente corajoso para o prender pelos seus crimes de guerra, pelos seus crimes contra a paz e crimes contra a humanidade". Blair replicou insistindo que "certificar-se de que Milosevic não foi capaz de fazer uma limpeza étnica no Kosovo, de livrar a Serra Leoa de uma quadrilha de gangsters, livrar-se de Saddam Hussein e dos Talibãs, são coisas que ele fez que o deixam bastante orgulhoso".
O Reino Unido, chefiado por Blair, participou da campanha de agressão do pacto militar do Atlântico Norte - NATO - contra a ex-Jugoslávia de Milosevic, bombardeando o país após uma falsa acusação de "promoção de limpeza étnica" na província do Kosovo por parte do governo de Slobodan Milosevic, recentemente falecido. Blair também enviou armas e soldados para auxiliar as forças americanas na invasão do Afeganistão e do Iraque. A invasão do Iraque resultou em mais de 30 mil mortes de civis no país, desde Março de 2003.
Blair também foi questionado por leitores pelo insucesso da actual política nacional de saúde pública, tendo sido acusado por um dos leitores de ser o "destruidor-mor" da saúde pública, ao que respondeu que "os salários dos profissionais de saúde do país são os mais altos da zona do Euro", mas considerou que reformas eram "vitais".
adaptado do texto publicado n'O Vermelho.org.br, 25/09/06 - 09h59
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1 comentário:
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