A guerra no Iraque é um crime. Se do lado dos agredidos, o povo iraquiano, as baixas e feridos são mais de 100.000, entre soldados, civis, mulheres, crianças e idosos, do lado agressor, do lado dos jovens soldados enviados para matar, a frustração aumenta todos os dias.
Depressa os jovens americanos que se alistaram no exército com a promessa de uma vida melhor que aquela que a sua sociedade civil lhes pode oferecer (em muitos casos, estes jovens só conseguiam empregos de part-time a fazer hamburgueres, à hora), se aperceberam que a sua missão era a de assassinato e não de libertação de um povo, depressa se aperceberam que esse povo não os via como libertadores, mas sim como invasores, e mais depressa ainda o sangue dos seus camaradas, bem como o seu próprio lhes abriu os olhos para uma triste realidade: o seu governo mentiu-lhes sempre.
Por isso, ao regressar, mutilados e frustrados, tal como os seus camaradas veteranos do Vietname, contam-nos as verdadeiras histórias da guerra, e o reflexo dessa mutilação nas suas vidas, personalidades e famílias. Histórias impressionantes de sangue, que já sabíamos que viriam assim que a guerra começasse. Dramas humanos, desnecessários, fruto da ganância, da arrogância e da prepotência.
O exército norte-americano conta oficialmente mais de 1000 mortos e 7000 feridos, mais que as baixas norte-americanas em igual período da guerra do Vietname.
Aos soldados americanos feridos em zonas de combate é atribuída a medalha "Purple Heart". É da boca desses soldados que as histórias de guerra saem, para uma campanha lançada nos EUA, destinada a mostrar às pessoas a realidade da guerra. "Operation Truth" mostra a todos que a guerra não se limita a um jogo.
OpTruth.org
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