(in http://radiomoscovo.blogspot.com/2009/09/radio-moscovo-apoia-cdu.html)
A Coligação Democrática Unitária (CDU), composta pelo Partido Comunista Português (PCP), pelo Partido Ecologista "Os Verdes" (PEV), pela Intervenção Democrática (ID) e por milhares de cidadãos independentes, representa uma força que defende os interesses do povo português, com destaque para a classe trabalhadora.
Nela, podemos encontrar todo o tipo de gente. Como no metro ou autocarro na hora-de-ponta. Operários, trolhas, carpinteiros, mecânicos, serralheiros, enfermeiros, médicos, psicólogos, professores, estudantes, jornalistas, motoristas, empregados-de-mesa, reformados, actores, escritores, músicos. Cada um deles, para romper a censura mediática, dedica-se, nas horas livres, a colar cartazes, a levantar pendões, a pôr faixas, a conduzir carros-de-som, a distribuir panfletos e a contactar com outros.
É gente que encara a política com as mangas arregaçadas. Gente que não paga a outros para que façam o trabalho duro. Gente que não serve os interesses de outros que não os seus iguais. Gente que vive do seu trabalho e que luta contra a exploração. Gente que vive como a maioria do povo português. Gente com as mesmas dificuldades, com os mesmos problemas, com os mesmos dilemas. Gente que não quer nada para si senão for para todos.
É esse o motivo que leva a comunicação social a censurar a CDU. Servindo os interesses de quem manda, serve também os interesses dos nossos patrões. Por isso, há que calar a voz destes trabalhadores. Antes que ela se espalhe. É também por isso que surgem oportunistas que tentam confundir o povo português.
Quem se esquece de José Sá Fernandes, o Zé que fazia falta aos cidadãos de Lisboa, segundo o Bloco de Esquerda (BE), e que, depois, veio apoiar as políticas de direita de António Costa? Quem se esquece de António Chora, coordenador da Comissão de Trabalhadores da Autoeuropa, protagonista do "sindicalismo moderno"? António Chora, membro da Comissão Política do BE e deputado à Assembleia da República, serviu os interesses do patronato. Abriu caminho à perda de direitos dentro da Autoeuropa, com grande apoio da comunicação social, até que os trabalhadores decidiram resistir. Pouco depois, foi visto no jantar de despedida de Manuel Pinho, o ministro da Economia que insultou o PCP. Sobre ele, viria a afirmar que se tratara de um dos melhores ministros. O mesmo que na China havia apelado ao investimento em Portugal por termos dos salários mais baixos da Europa.
Também não podemos esquecer Manuel Alegre. Ele que sempre, e principalmente durante este mandato, tentou mostrar-se de esquerda. Quem esquece o semblante carregado, qual socialista furioso com o rumo de direita do Partido Socialista (PS)? Seria o mesmo que esteve, ontem, em Coimbra a apoiar o amigo José Sócrates e a defender o carácter de esquerda do PS e das políticas do governo? Seria o mesmo que esteve em fóruns com o BE? Nós sabemos quem é o verdadeiro Manuel Alegre. Como o sabe Francisco Louçã. Por isso, ontem, apesar do apoio de Manuel Alegre a José Sócrates, o líder do BE não teve qualquer problema em o defender. Porque aos oportunistas não importa quem se apoie desde que isso lhes traga algum benefício.
Contra a direita e o oportunismo, leva a luta através do voto na CDU!
21 setembro 2009
Contra os Alegres e os Choras: Rádio Moscovo apoia a CDU
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário