08 abril 2009

A pandilha militarista neo-liberal

Porreiro, pá!


O apoio do PS à recondução de Durão Barroso na presidência da Comissão Europeia é uma declaração inequívoca dos seus valores e políticas neo-liberais.

Nenhum português esquece a vergonha do dia em que Durão Barroso serviu café numa reunião de chefes militaristas, reunião essa que serviu de tiro de partida para uma guerra sem razão, sem sentido e ilegal, à margem do Direito Internacional e dos mais essenciais valores de Paz e Democracia. Como aliás o seu maior patrono, George Bush, acabou por reconhecer com um sorriso nos lábios, sem que a consciência lhe pese pelos milhares de mortos no Iraque.

Também nenhum português se pode esquecer do alto patrocínio que Durão Barroso proporcionou, apoiado pelas forças políticas mais conservadoras da Europa, às políticas de desregulamentação selvagem do trabalho, com expoentes de escravidão como é o caso da semana de trabalho de 80 horas(!) ou a possibilidade de uma empresa contratar um trabalhador do espaço europeu e pagar-lhe o salário que for mais atraente: o do país de origem do trabalhador ou o local.

E para que se veja as «paixões» que Durão Barroso desperta, nada como ler este artigo de Vítor Dias, analisando uma reportagem da edição francesa Marianne, no blog tempo das cerejas.

Também se pode ver na imagem seguinte, as emoções que Durão Barroso provoca nas pessoas, desta vez nos ambientalistas da organização Friends of Earth:

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