31 maio 2007

UGT: o braço sindical dos governos neo-liberais


O secretário-geral da UGT, João Proença, veio a público, em conferência de imprensa, tecer considerações negativas sobre a Greve Geral convocada pela CGTP.

O mais caricato é ouvir as declarações daquele fantoche político, a quase citar, linha por linha, o discurso oficial do Governo, especialmente daqueles dois senhores secretários de estado que foram destacados para a máquina de combate à greve do governo.

Não só a UGT tem sido conivente com todas as decisões dos últimos governos que lesaram os direitos dos trabalhadores (apesar de sempre se fingirem muito indignados, acabam sempre por assinar os acordos e concertações), como desta feita foi ao ponto de «fazer coro» no ataque à justa indignação e luta dos trabalhadores portugueses.

Será que o tal Proença sabe o que é a defesa dos interesses de quem trabalha? Não nos esquecemos que há alguns anos, este mesmo senhor foi alvo de «atenção especial» pelo seu brilhante desempenho à frente da UGT, tendo sido agraciado pelo Governo (na altura Guterres) com uma valorização profissional exclusivamente para si. Caso único no movimento sindical nacional e internacional.

A traição aos trabalhadores tem um nome: UGT. A mentira também: PS.

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