04 julho 2006
Agressão militarista israelita (versão 2006)
25-06-2006: Um soldado israelita foi raptado por guerrilheiros
palestinianos que exigem a libertação de mulheres e crianças
detidos por israel.
28-06-2006: O exército israelita mobiliza 100 carros de combate,
uma esquadrilha de caças e outra de helicópteros.
29-06-2006: israel destrói uma central eléctrica e três pontes
palestinianas.
30-06-2006: israel bombardeia o Ministério do Interior, o
gabinete do Primeiro Ministro, a televisão palestiniana e vários
outros meios de comunicação social palestinianos.
Em várias incursões militares, o exército israelita detém oito
ministros e vários parlamentares do governo democraticamente
eleito da Palestina.
Estes são os factos. A desproporção da reacção, a tirania das
decisões militares agressivas e objectivamente levadas a cabo
para provocar a escalada do conflito, o desrespeito pelos
legítimos representantes do povo palestiniano, a destruição de
dezenas de alvos civis por todo o território da Faixa de Gaza, o
discurso arrogante de um colonizador óbvio e protegido dos EUA
(cujo discurso sabemos semelhante), e, mais que tudo, a falta de
memória do povo judaico que, por bastas razões históricas, devia
acima de tudo, procurar a Paz e não provocar noutros a dor que
lhes foi provocada há tão pouco tempo. Nenhuma religião ou
território justificam tanto sangue derramado.
A Palestina É uma nação, reconhecida pelas Nações Unidas, israel
(sem o i maiusculo a que obrigam os nomes próprios) pode até ser
uma nação no papel, mas aos olhos do mundo livre, não passa de
uma nação déspota e opressora, militarista e fundamentalista,
incapaz de procurar estabelecer a Paz e por isso sujeita a tudo
quanto se passa numa guerra.
Todos os povos do mundo procuram o mesmo: Paz e Prosperidade. O
que é lamentável é que os seus líderes procurem o poder, a
dominância, a opressão.
Por isso é cada vez mais verdadeiro e necessário o velho lema:
"Proletários de todos os países, uni-vos!", contra a opressão, a
dominação, o monopólio capitalista e imperialista que está na
base das disputas territoriais sangrentas e que, no fim de
contas, atingem sempre os mesmos: os trabalhadores e suas
famílias.
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