"Os EUA — acrescenta Rangel — desenvolveram uma novíssima doutrina para justificar a sua corrida armamentista. Trata-se da chamada Guerra preventiva. Para eles, não se trata de fazer a paz e sim a guerra preventiva. Essa doutrina é que mantem preocupado o mundo inteiro porque, como sabemos todos, já a puseram em prática".
"Essa é a grande diferença com as compras de armas que, num acto de plena soberania, estamos a realizar com a única finalidade de defender a nossa independência e garantir a autodeterminação do nosso povo. Estas armas, como todos sabem, não têm potencial para agredir ninguém. São armas exclusivamente para a defesa, às quais têm direito todas as nações da terra", afirma o vice-presidente venezuelano.
E acrescenta: "Temos de dizer mais: neste momento os EUA começam a desenvolver uma nova fase da sua agressão contra a nossa pátria. Começaram com a guerra de propaganda e agora elevam o seu ataque, utilizando um dos impulsionadores da chamada guerra das galáxias, o qual procura criar inimigos da Venezuela entre os nossos amigos. A estratégia norte-americana está destinada a destruir a unidade latino-americana e apropriar-se dos nossos recursos energéticos. A Venezuela é apenas um degrau da sua ambição global".
"Essa escalada confirma a existência de um plano do governo norte-americano contra a Venezuela. Plano esse que já foi ensaiado no 11 de Abril de 2002 com o golpe contra o presidente Hugo Chávez, que continuou a desenvolver-se com a paralização e a sabotagem petroleira a partir do 2 de Dezembro de 2002, com declarações sistemáticas de personagens da administração Bush, com uma campanha mediática como aquelas que o império lançou através da história quando se dispôs a consumar uma agressão, ou ainda com a tentativas que se detectaram de acções magnicidas e outras séries de actividades desestabilizadoras", prossegue o comunicado da vice-presidência da República Bolivariana da Venezuela.
E conclui: "Definitivamente, os EUA estão preocupados porque a América Latina está a libertar-se. Essa preocupação é a do escravocrata que não aceita a luta libertadora dos povos oprimidos. A preocupação dos EUA com a Venezuela é porque o nosso país está a construir uma verdadeira democracia de iguais, o que esse país não faz nem com o seu povo nem no âmbito internacional. A preocupação dos EUA deve-se ao facto de estarmos a construir outro mundo(...). Pois a partir do Sul respondemos com a dignidade como bandeira e com a grande responsabilidade que temos como filhos de San Martin, de Artigas, de O'Higgins, de Abreu e Lima, de Bolívar..."
fonte: resistir.info
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